sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RELATÓRIO - Seminário: Paleografia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS
Curso: História – Licenciatura Noturno / 2011.2
Profº. Dr. Antônio Lindvaldo Sousa
Acadêmico: Astromônico Santana Lima


RELATÓRIO  - Seminário: Paleografia

O presente Relatório faz parte integrante de atividade complementar da Disciplina Temas de História de Sergipe I, ministrada pelo Profº., da Universidade Federal de Sergipe - UFS, Dr. Antônio Lindvaldo Sousa, e tem como finalidade relatar sobre o Seminário: Paleografia, ocorrido no dia 8 de setembro de 2011, das 19 h 27 min às 19 h 50 min, na Didática 3 – sala 110 – da UFS, cujo tema foi apresentado pelos acadêmicos em História Licenciatura Noturno – Gilvan Vieira de Matos e Jonas Carvalho da Silva Filho,  – os quais utilizaram-se de recursos oral, vídeo e slides, onde explanaram sucintamente, durante 23 minutos, o conceito de Paleografia (ciência que estuda a escrita antiga), a História da Paleografia (principais mentores intelectuais - Daniel Von Papenbroeck, Jean Mabillon e Bernad de Monteaucon), os elementos que constituem a escrita (Morfologia, Ângulo, Ductus, Módulo, Ligadura e Nexus), os tipos de escritura (Maiúscula, Minúscula, Assentada, Cursiva, Usual, Chancelaria ou Diplomática, Librária e Canonizada), e os suportes da escrita, tais como materiais duros (pedra, metal, madeira) e materiais moles (papiro e pergaminho).
Sabe-se que a Paleografia enaltece a História, contribui para a pesquisa e estudo dos historiadores. Caso exemplificativo é o do livro Memórias de Dona Sinhá (Aurélia Dias Rollemberg), uma sergipana que viveu entre os anos de 1853 a 1952, cuja obra só foi publicada (início de 2005) após a transcrição paleográfica do seu manuscrito autobiográfico. Como seria possível a observação do documento pelo pesquisador/historiador se não tivesse ocorrido a transcrição do mesmo? Na alusiva obra, o autor e historiador Samuel Barros de Medeiros Albuquerque, apresenta e analisa o texto de memórias de Aurélia Dias Rollemberg – a Dona Sinhá, trazendo a lume o dia a dia das famílias aristocráticas de Sergipe.
 Registre-se que a Paleografia data de 1681, época em que ocorreu a publicação de seis livros sobre diplomática (De re diplomatica libri VI), de autoria do monge francês Jean Mabillon. No entanto, esse termo foi utilizado pela primeira vez em 1708, pelo beneditino francês Bernard de Montfaucon no livro que falava sobre a escrita grega – Palaeographia graeca. A Paleografia se divide em Paleografia Elementar e Paleografia Crítica. Esta, refere-se à racionalidade ou cientificidade; aquela, é considerada empírica ou pragmática.
Entende-se, por conseguinte, que a apresentação desse Seminário trouxe-nos grandes proveitos, fazendo-nos refletir acerca de sua importância, visto que a Paleografia, inequivocamente, auxilia a história, decifra e interpreta a escrita antiga, compreendendo a sua evolução. Assim, mesmo não tendo sido explorado a Paleografia Colonial, em termos de Brasil e Sergipe, e não terem se aprofundado sobre essa temática, pode-se dizer que o Seminário: Paleografia foi bastante profícuo. 

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