UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS
Curso: História – Licenciatura Noturno / 2011.2
Profº. Dr. Antônio Lindvaldo Sousa
Acadêmico: Astromônico Santana Lima
RELATÓRIO - Seminário: Paleografia
O presente Relatório faz parte integrante de atividade complementar da Disciplina Temas de História de Sergipe I, ministrada pelo Profº., da Universidade Federal de Sergipe - UFS, Dr. Antônio Lindvaldo Sousa, e tem como finalidade relatar sobre o Seminário: Paleografia, ocorrido no dia 8 de setembro de 2011, das 19 h 27 min às 19 h 50 min, na Didática 3 – sala 110 – da UFS, cujo tema foi apresentado pelos acadêmicos em História Licenciatura Noturno – Gilvan Vieira de Matos e Jonas Carvalho da Silva Filho, – os quais utilizaram-se de recursos oral, vídeo e slides, onde explanaram sucintamente, durante 23 minutos, o conceito de Paleografia (ciência que estuda a escrita antiga), a História da Paleografia (principais mentores intelectuais - Daniel Von Papenbroeck, Jean Mabillon e Bernad de Monteaucon), os elementos que constituem a escrita (Morfologia, Ângulo, Ductus, Módulo, Ligadura e Nexus), os tipos de escritura (Maiúscula, Minúscula, Assentada, Cursiva, Usual, Chancelaria ou Diplomática, Librária e Canonizada), e os suportes da escrita, tais como materiais duros (pedra, metal, madeira) e materiais moles (papiro e pergaminho).
Sabe-se que a Paleografia enaltece a História, contribui para a pesquisa e estudo dos historiadores. Caso exemplificativo é o do livro Memórias de Dona Sinhá (Aurélia Dias Rollemberg), uma sergipana que viveu entre os anos de 1853 a 1952, cuja obra só foi publicada (início de 2005) após a transcrição paleográfica do seu manuscrito autobiográfico. Como seria possível a observação do documento pelo pesquisador/historiador se não tivesse ocorrido a transcrição do mesmo? Na alusiva obra, o autor e historiador Samuel Barros de Medeiros Albuquerque, apresenta e analisa o texto de memórias de Aurélia Dias Rollemberg – a Dona Sinhá, trazendo a lume o dia a dia das famílias aristocráticas de Sergipe.
Entende-se, por conseguinte, que a apresentação desse Seminário trouxe-nos grandes proveitos, fazendo-nos refletir acerca de sua importância, visto que a Paleografia, inequivocamente, auxilia a história, decifra e interpreta a escrita antiga, compreendendo a sua evolução. Assim, mesmo não tendo sido explorado a Paleografia Colonial, em termos de Brasil e Sergipe, e não terem se aprofundado sobre essa temática, pode-se dizer que o Seminário: Paleografia foi bastante profícuo.
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